TRLQ

Teste de raciocínio lógico-quantitatívo

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Modalidades

Mão de homem mexendo no celular com efeito de camada digital

TRLQ

O Teste de Raciocínio Lógico-Quantitativo (TRLQ) é composto por 30 questões de múltipla escolha para serem respondidas em 1h30min

Mão de homem trabalhando em computador moderno

TRLQ + ERT 

O Teste de Raciocínio Lógico-Quantitativo (TRLQ), com English Reading Test (ERT) é composto por duas partes: interpretação de textos em inglês e raciocínio lógico-quantitativo. O teste tem a duração de uma hora e trinta minutos, sendo:

  • Interpretação de textos em inglês: 10 questões de múltipla escolha para serem respondidas em 30 minutos; 
  • Raciocínio lógico-quantitativo: 20 questões de múltipla escolha para serem respondidas em 1h. 
Close da mão de mulher desenhando grafico

TRLQ + ERT + Matemática 

O Teste de Raciocínio Lógico-Quantitativo (TRLQ), com English Reading Test (ERT) e Matemática é composto por três partes: interpretação de textos em inglês, raciocínio lógico-quantitativo e conhecimento em matemática básica. O teste tem a duração de duas horas e trinta minutos, sendo:

  • Interpretação de textos em inglês: 10 questões de múltipla escolha para serem respondidas em 30 minutos; 

  • Raciocínio lógico-quantitativo: 25 questões de múltipla escolha para serem respondidas em 1h15min; 

  • Conhecimento em matemática básica: 15 questões de múltipla escolha para serem respondidas em 45 minutos. 


TRI, ERT e Matemática

Testes e avaliações feitos em larga escala em geral são construídos na forma de questões do tipo múltipla escolha, nas quais uma única alternativa é correta. Tais conjuntos de questões têm como objetivo avaliar alguma habilidade nas pessoas. Uma habilidade é algo que não pode ser observado diretamente, como poderiam ser, por exemplo, altura, peso, pressão arterial, idade, etc. A partir das questões respondidas pela pessoa, pretende-se atribuir numa escala numérica um valor para a habilidade que está sendo medida.

A chamada “teoria clássica” das avaliações cumpre este objetivo por meio da contagem de acertos entre todas as questões que a pessoa respondeu. Porém, esta metodologia, apesar das de suas vantagens devido à simplicidade de implementação, apresenta limitações para a avaliação de um grupo grande de pessoas a um custo exequível do ponto de vista prático. Com a necessidade cada vez maior de trazer eficiência para as ferramentas de teste, surgiram alguns questionamentos que estimularam o desenvolvimento de uma tecnologia mais avançada para fazer a relação entre habilidade da pessoa e escala numérica, tais como:

• Para medir adequadamente uma habilidade como, por exemplo, raciocínio lógico-quantitativo quantas questões precisam compor o teste que irá avaliá-la?
• E se o desempenho de uma pessoa tiver que ser comparado com o de outras centenas ou milhares de pessoas? Num teste com, por exemplo, 20 questões, duas pessoas que tiveram 10 acertos apresentaram o mesmo desempenho?
• É possível comparar desempenho de pessoas numa determinada habilidade se elas fizeram testes com questões diferentes? Como garantir que uma pessoa não fará um teste mais difícil do que o da outra?

Nas últimas três décadas, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) se desenvolveu significativamente e, com o avanço da capacidade de processamento dos computadores, começou a resolver estes problemas. Hoje, algoritmos baseados em TRI estão presentes em importantes testes internacionais, tais como o GRE, o GMAT, o SAT, o TOEFL, entre outros. No Brasil, as aplicações de TRI tem tido como objetivo a comparação de grupos de estudantes e não dos indivíduos, como é feito, por exemplo, na Prova Brasil, no SARESP e, a partir de 2009, no ENEM.
A premissa fundamental que diferencia a TRI do procedimento clássico está em não supor que a simples contagem de acertos de uma pessoa às questões de um teste se traduz na melhor medida para o desempenho na habilidade que está sendo medida, mas sim de que a resposta fornecida por uma pessoa para cada uma das questões (chamadas de itens) gera informação sobre a habilidade que lhe está sendo medida e sobre a questão. Ou seja, o processo é feito item por item (questão por questão). De maneira agregada, as sucessivas respostas a cada item se traduzem num conjunto de parâmetros que permitem classificá-lo em termos da dificuldade, do potencial do item para avaliar a habilidade definida e do poder discriminativo que o item agrega ao teste como um todo. O procedimento que gera estes parâmetros é chamado de calibração dos itens.
Vamos procurar entender um pouco melhor como os acertos e erros de uma pessoa a um conjunto de itens se transformam em uma escala numérica. A fundamentação matemática mais utilizada para esses procedimentos é o modelo logístico de três parâmetros. Em linhas gerais, no processo de calibração dos parâmetros do modelo:

• quanto menos o item for acertado, maior o parâmetro de dificuldade;
 quanto mais for acertado no grupo dos indivíduos de baixa habilidade (que erraram muitos outros itens do mesmo teste) menor o potencial do item para avaliar a habilidade definida;
 quanto maior for a diferença entre os acertos dos indivíduos de alta habilidade e os acertos dos indivíduos de baixa habilidade (relativamente aos outros itens do mesmo teste), maior o poder discriminativo do item.

Com os parâmetros de diversos itens calibrados, é possível utilizá-los para combiná-los em testes (conjuntos de itens) equivalentes em termos de nível de dificuldade, poder discriminativo e até mesmo em tempo de resposta. Ao serem respondidos, os testes assim construídos se tornam a entrada de um procedimento cuja saída é uma pontuação que traduza o desempenho no teste de quem está sendo avaliado. Neste procedimento:

 quanto mais itens a pessoa acertar, maior será sua pontuação;
 acertar itens mais difíceis contribuem para que a pessoa tenha uma pontuação mais alta;
 se a maioria dos itens que a pessoa acerta abrangem uma determinada faixa de parâmetros, poucos itens acertados fora desta faixa terão impacto pequeno sobre a pontuação da pessoa (o que minimiza as distorções provocadas pelos chamados “chutes” da pessoa no teste).

Em síntese, a TRI possibilita realizar uma mensuração de desempenho de pessoas a partir das respostas dadas em um teste com menos itens, de maneira mais justa e, principalmente, possibilitando a comparabilidade entre os desempenhos apresentados por diferentes pessoas, mesmo quando o teste não é composto pelas mesmas questões. Isso também seria possível por meio da teoria clássica, desde que o número de itens presentes no teste fosse extremamente grande.

Tadeu da Ponte e Marta da Ponte
Sócios-fundadores da Empresa Brasileira de Avaliações Educacionais – Primeira Escolha

O ERT, teste de interpretação de textos em inglês, tem como finalidade medir a capacidade de entender, usar e refletir sobre textos escritos na língua inglesa. 
 
A gramática, o vocabulário e o conhecimento das estruturas formais da língua inglesa serão avaliados no ERT não diretamente, mas juntamente com a interpretação dos textos.

As questões são propostas em diferentes níveis de dificuldade, em função, basicamente, de duas dimensões: abrangência:

 a interpretação pode se referir a uma passagem específica do texto, de uma frase, um parágrafo, do texto como um todo ou até da relação com outros textos com os quais o texto “dialoga” direta ou indiretamente.
 significado: pode ser requerido em uma questão desde a compreensão de algo direto ou explícito no texto, demandando o entendimento literal das passagens até a compreensão de algo indireto ou implícito o que demanda o entendimento dos sentidos figurados, intenções, sentimentos, ambiguidades, etc.

A figura abaixo ilustra como a dificuldade das questões varia em termos dessas dimensões.

Grafico mostrando como a dificuldade das questões varia

Dessa forma, não é requerida qualquer preparação específica às pessoas que realizarão o teste. O ERT avalia a habilidade de compreender e interpretar textos em língua inglesa que a pessoa desenvolveu ao longo de sua trajetória educacional e profissional até o momento em que fizer o teste.

A banca elaboradora do teste faz as seguintes sugestões às pessoas que realizam o teste:

 Cada texto é usado para mais de uma questão, portanto procure lê-lo do começo ao fim na primeira vez em que aparecer. No tempo total do teste, foi incluído este tempo para leitura.
 Leia todas as alternativas antes de escolher uma delas. A primeira alternativa da questão pode ser a correta, mas para ter certeza, recomenda-se analisar as cinco. Lembre-se que, após clicar em “Próximo” você não poderá voltar numa questão. 
 Atente para o fato de algumas questões pedem para selecionar a alternativa INCORRETA, ou marcar a aquela que contém uma afirmação que NÃO decorre do texto. 
 Fique atento ao tempo total, seu teste será bloqueado quando o cronômetro superior da tela zerar. Use o cronômetro do tempo indicado para a questão para saber se você está demorando muito para passar à próxima. Procure administrar bem o tempo para responder todas as questões.

A prova de matemática do TRLQ (Teste de Raciocínio Lógico Quantitativo) tem por objetivo avaliar o preparo das pessoas que a realizam para cursar programas de ensino que contemplam as ferramentas do Cálculo Diferencial e Integral e da Estatística. O nível de exigência corresponde a uma disciplina de Pré-cálculo, tradicionalmente oferecidas no início de programas de graduação e pós-graduação nos quais há disciplinas quantitativas.

A seguir, apresentam-se os requisitos de conteúdo, referências bibliográficas, descritores específicos que suportam as questões do exame e uma sessão de perguntas e respostas.


Requisitos de Conteúdo

 Conjuntos numéricos (números inteiros, racionais e reais).
 Expressões, equações e inequações algébricas.
 Sistemas de equações lineares (abordagem algébrica).
 Sistemas de equações lineares (abordagem gráfica).
 Funções (representações algébricas e gráficos).
 Representações no plano cartesiano e conjunto R2.
 Geometria analítica (retas).
 Estatística descritiva (medidas de tendência central, dispersão e distribuições de frequência).
 Probabilidades.


Referências Bibliográficas

MORETTIN, P.; BUSSAB, W. O. e HAZZAN, S. - Introdução ao Cálculo para Administração, Economia e Contabilidade. 2ª edição - 2009, Editora Saraiva.
MORETTIN, P.e BUSSAB, W. O. - Estatística Básica. 8ª edição - 2013, Editora Saraiva.
STEWART, J. - Cálculo, volume 1 - 7ª edição - 2013, Cengage Learning.


Descritores para as Questões

D1: Resolver problemas envolvendo números inteiros, múltiplos e divisores.
D2: Isolar uma variável em uma igualdade entre expressões algébricas que envolvam múltiplas variáveis.
D4: Resolver sistemas envolvendo funções de 1o e 2o graus com recursos gráficos e/ou algébricos.
D5: Identificar intervalos em que uma função polinomial dada na forma fatorada assume valores positivos e intervalos em que assume valores negativos.
D6: Resolver equações ou problemas algébricos formulados no contexto de áreas de figuras planas.
D7: Identificar o gráfico de uma função que atenda a uma descrição dada de intervalos de crescimento e decrescimento
D8: Efetuar operações numéricas envolvendo frações, potências e raízes.
D9: Efetuar substituições e simplificações de expressões algébricas.
D10: Resolver equações envolvendo quocientes de expressões de 1o e 2o graus.
D11: Identificar conjuntos do R2 de pontos que são válidos para uma expressão dada em termos de duas variáveis.
D12: Interpretar os significados gráfico e numérico dos coeficientes angular e linear de uma reta.
D13: Identificar a equação de uma reta dado um ponto pelo qual passa e dadas informações que permitem calcular sua taxa de variação.
D14: Resolver problemas envolvendo probabilidades.
D15: Interpretar gráficos de frequência para calcular probabilidades.


Perguntas e Respostas

1) As funções trigonométricas, exponenciais e logarítmicas são cobradas nessa prova?
Não, apenas funções algébricas.
2) Os conceitos do Cálculo (Limites, Derivadas e Integrais) são exigidos?
Não. É exigido o conhecimento sobre funções, necessário ao aprendizado desses conceitos.
3) As questões cobram o conhecimento de teoremas e definições teóricas?
Não diretamente, mas por meio da resolução de problemas específicos.
4) Na parte de Estatística e Probabilidades, são exigidos os conhecimentos sobre as distribuições de probabilidade e os testes de hipótese?
Não, são propostos problemas que envolvam apenas noções básicas de probabilidade, que podem ser resolvidos por meio da contagem e análise de eventos e do espaço amostral.


Mais informações


O TRLQ visa avaliar o potencial de um candidato na resolução de problemas que envolvem raciocínio lógico e quantitativo.

O teste é composto de 30 questões do tipo múltipla escolha.

As questões de múltipla escolha contêm um problema envolvendo prioritariamente um dos atributos abaixo, que compõem o raciocínio lógico e quantitativo. As questões estarão sempre distribuídas de maneira igualitária nesses seis atributos.

  • Visão Espacial-Geométrica
  • Capacidade de Análise
  • Capacidade de Síntese
  • Capacidade de Inferência
  • Capacidade Algébrico-Numérica
  • Capacidade de Leitura de Dados

 


Você sabe o que é um teste padronizado?

De acordo com o próprio Ministério da Educação do Brasil (INEP), é um “teste objetivo que é aplicado e avaliado de maneira uniforme.”

O TRLQ é um teste padronizado, isso significa que os candidatos realizam sempre uma prova com o mesmo nível de dificuldade, durante um tempo igualmente estabelecido para todos e cujo processo de correção procura estimar numa escala única as habilidades de raciocínio lógico-quantitativo de quem fizer o teste, mesmo que as questões não sejam as mesmas para todos os candidatos. 

A metodologia estatístico-computacional por trás desta padronização é a Teoria de Resposta ao Item (TRI).


Como são as pontuações do TRLQ?

A pontuação da parte objetiva (questões de múltipla escolha), fornecida numa escala de 0 a 100, é estimada por meio de um processo estatístico baseado nas propriedades de cada questão do teste que o candidato acertar ou errar, levando-se em consideração, em linhas gerais, o nível de dificuldade da questão. 

Esclarecimento importante: o TRLQ não corresponde à porcentagem de problemas respondidos corretamente no teste, dado que o cálculo feito para obtê-lo é diferente do escore simples (soma dos acertos).

 


Confiabilidade

A quantidade de questões aplicadas no TRLQ permite que a Pontuação de cada candidato seja estimada de maneira bastante precisa. Uma pessoa que realiza o TRLQ duas vezes num curto espaço de tempo deve obter pontuações muito parecidas.

 


Cada questão é aplicada pelo menos 1.000 vezes antes de entrar no TRLQ

O TRLQ é composto por 30 questões do tipo múltipla escolha, retiradas de um banco com centenas de questões. Antes de ir para esse banco, cada questão já foi aplicada mais de 1.000 vezes. Isso é feito para que os parâmetros de cada questão estejam devidamente calibrados e a pontuação de cada candidato que realizar o TRLQ possa ser estimada com precisão, com base nesses parâmetros.

Perguntas frenquentes

Como se inscrever no TRLQ? Qual a taxa do teste?

Aos candidatos a programas de pós-graduação do Insper (Certificates e MBAs), é requerido o TRLQ + ERT e aos candidatos de Mestrado é requerido o TRLQ + ERT + Matemática. Antes de agendar o teste, os candidatos devem preencher o formulário de inscrição online em www.insper.edu.br. Após avaliação da coordenação do programa sobre a elegibilidade do candidato, a própria instituição irá encaminhá-lo para o agendamento. A taxa de inscrição para realização do TRLQ + ERT é de R$95,00 e do TRLQ + ERT + Matemática é de R$150,00.

O que é necessário levar no dia do teste?

  • Confirmação de agendamento impressa (enviada por e-mail).
  • Documento oficial com foto (original). Ex.: RG, habilitação ou passaporte.

O que acontece se o candidato não re-agendar um dia antes e não comparecer ao teste? É possível re-agendar?

Nesse caso, para re-agendar o candidato deverá pagar uma nova taxa de inscrição.

Como é a escala de pontuação do TRLQ? Como são tipicamente os desempenhos de quem realiza o teste?

O resultado desse teste será representado por uma pontuação, numa escala de 0 a 100, obtida por meio de um processo estatístico baseado nas propriedades de cada uma das questões de múltipla escolha que você acertar ou errar, levando-se em consideração, em linhas gerais, o nível de dificuldade do item. Essa pontuação não corresponde à porcentagem de itens acertados no teste.
No gráfico abaixo, está representada a distribuição percentual das faixas de pontuação considerando mais de 2.500 candidatos que já realizaram o TRLQ desde a sua criação. A barra vertical representa o percentual de pessoas na faixa e os círculos contém o percentual acumulado de pessoas com desempenho até a correspondente faixa. Por exemplo, uma pontuação na faixa de 40 a 49,99 é maior do que a pontuação de 49% das pessoas que já realizaram o TRLQ, pois esse é o percentual acumulado até a faixa anterior (de 30 a 39,99).

tabela-TRLQ

Onde realizar o teste?

Insper - Rua Quatá, 300

Caso não possa comparecer, o candidato pode re-agendar o teste?

O candidato tem o direito de re-agendar o teste, sem a necessidade de um novo pagamento da taxa de inscrição, uma única vez, desde que comunicado com antecedência de pelo menos um dia da data agendada para o teste, pelo e-mail agendamento@primeiraescolha.com.br ou telefone (+55 11 2538-3788).

O que o teste avalia?

Entre aqui para acessar as informações sobre o teste.

Qual é o tempo de duração do teste?

O tempo de duração do teste presencial é de duas horas e trinta minutos (2h30min). O candidato deve chegar pelo menos trinta minutos antes do horário agendado para confirmar documentação.

É permitido realizar o teste com atraso?

O candidato não poderá realizar o teste fora do horário programado. Recomendamos chegar ao local do teste com no mínimo 30 minutos de antecedência para evitar tais tipos de transtornos.

Quais os procedimentos para no dia da aplicação do teste?

Entre aqui para acessar as informações do candidato.