Você está esticando sua fibra moral?

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Responda inicialmente as seguintes reflexões:

  • “Você contou alguma mentira (mesmo que uma “mentirinha boba”) pelo menos uma vez desde o início desse ano?”
  • “Você se considera uma pessoa honesta e ‘do bem’?”

Talvez muitos de nossos leitores tenham respondido SIM para estas duas perguntas iniciais, não?! É plenamente possível, nada incomum por sinal.

Então, refletindo um pouco mais sobre as questões... “como pode ser que ao mesmo tempo que nos consideramos honestos reconhecemos que somos desonestos às vezes?”

As pequenas “vistas grossas” ou conivências podem ter iniciado o processo de esticar a fibra moral: veio a primeira vantagem pessoal, o salário do serviço público é bem menor do que se pode ganhar “de outra maneira”, todo mundo faz e assim se cria uma realidade própria na qual não é tão errado o que a própria pessoa reconhece depois como um grave crime. E se essa pessoa fosse um político ou empresário na Suécia, será que suas probabilidades de ir parar na cadeia seriam as mesmas?

É importante reforçar que pessoas nos três níveis de desenvolvimento moral elencados pelo cientista Laurence Kohlberg podem refletir pessoas que se consideram extremamente honestas (veja mais informações sobre a teoria de Kohlberg em postagens anteriores sobre Integridade). Um político ou um diretor de uma grande empresa pública condenado por conta da Operação Lava-Jato pode ser uma pessoa no nível convencional, que se orienta pela atitude de seus pares. Longe de ser um argumento ingênuo, uma pessoa dessas pode ter sido totalmente honesta até certo ponto de sua carreira, o ponto em que começou a entender como normal o que lhe parecia estranho um pouco antes.

Trazendo para exemplos do nosso dia a dia, faremos a seguir uma singela brincadeira: convidamos você leitor a identificar em um amigo ou familiar ou em você mesmo, o quanto você comete alguns “deslizes”, tendo alguns destes comportamentos listados abaixo, e que ao mesmo tempo é algo que lhe deixa incomodado ou aborrecido.

Como está a sua integridade?

Há quem ache que sonegar impostos ou falsificar uma “simples carteirinha de estudante” não é problema. Você é um desses?

Analise sua honestidade e descubra se está praticando a integridade no seu dia-a-dia respondendo se DISCORDA ou CONCORDA com a sentença:

  • Não concordar com o valor de um evento cultural e falsificar um documento de estudante para ter desconto.
  • Não declarar uma quantidade alta no imposto de renda por não concordar com a carga tributária.
  • Reconhecer um amigo na fila do banco e se posicionar ao lado dele para que seu atendimento seja mais rápido.
  • Ser flagrado no trânsito fazendo algo errado e subornar o policial para fugir da punição.
  • Utilizar de favorecimento na rede pública de saúde para conseguir uma vaga para antecipar o atendimento de um familiar.
  • Assinar o ponto para o colega que precisou se ausentar do trabalho por um problema pessoal.
  • Consultar as redes sociais para fugir da blitz Lei Seca.

 

CONFIRA SEUS RESULTADOS:

  • MAIORIA DAS RESPOSTAS NÃO = Parabéns! Você tem consciência sobre seus direitos e valores como cidadão e procura agir de maneira correta.
  • MAIORIA DAS RESPOSTAS SIM = Reveja seus atos e tome mais cuidado. Procure olhar para si mesmo e identificar os próprios erros para mudá-los agora mesmo.

 
Assim, testes de integridade objetivam prever a ocorrência de comportamentos contra produtivos no ambiente de trabalho, tais como atrasos, cumprimento de normas, ética, honestidade, número de acidentes no trabalho, taxas de qualidade e produtividade, comportamentos delinquentes e criminosos etc., que possam interferir no ambiente de trabalho seguro, saudável e eficiente.

A racional teórica envolvida na avaliação desse fator aponta que quanto maior a magnitude da integridade, menor a manifestação de comportamentos contra produtivos no ambiente de trabalho.

A Primeira Escolha pode contribuir com o planejamento de seus processos avaliativos. Não deixe de nos contatar para conhecer o teste de integridade completo e outras ferramentas.

 

 

ivan

  

Ivan Rabelo
Especialista em Avaliações